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O estudo foi publicado na revista Trends in Psychiatry and Psychotherapy por autoras do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e do Grupo Hospitalar Conceição em Porto Alegre (RS). A análise destaca a importância do estabelecimento de uma relação forte entre mãe-filho ainda na formação da personalidade da criança.
Durante a pesquisa, as autoras observaram que, aproximadamente, 10% das mães e 12% dos pais demonstraram pelos menos uma relação significativamente perturbada com seus lactentes de quatro meses de idade. “O vínculo inadequado entre mãe e lactente coincidiu com evidências de transtorno mental paterno, uma rede social de apoio insatisfatória por parte da mãe e interrupção do aleitamento materno aos quatro meses”, afirmou a equipe de estudo.
Para as autoras, há alta prevalência de problemas na relação precoce entre pais e filho, sugerindo a necessidade de intervenções do sistema de saúde. “Problemas de relacionamento pais-bebê são prevalentes já no início na vida do lactente e estão mais associados a outros problemas relacionais do que à sobrecarga socioeconômica”, concluem.
O relacionamento entre pais e filhos fev 6, 2008
Autor: Hernandes Dias Lopes
Quando o apóstolo Paulo escreveu sua carta aos Efésios, ordenando aos pais: “e vós pais, não provoqueis vossos filhos à ira” (Ef 6:4) estava em vigência no Império Romano o regimedo páter potestas. O pai tinha o direito absoluto sobre os filhos: podia casá-los, divorciá-los, escravizá-los, vendê-los, rejeitá-los, prendê-los e até matá-los. Hoje, vivemos o reverso daquela triste situação. Nos idos de 1960, surgiu com a revolução hippie a aversão a toda instituição e autoridade. A família foi profundamente afetada. A autoridade dos pais foi questionada,