Deus, Casamento e Família
Deus, Casamento e Família.
Reconstruindo o fundamento bíblico.
Andreas J. Kostenberger com David W. Jones.
Pra. Rafa Delazari
São Paulo, Jan. 2013
Em Gn. 1- 3 vimos que a humanidade foi criada á imagem de deus para governar a terra como representante Dele. Deus atribuiu ao homem a responsabilidade final do casamento (Gn. 2 e 3) e deu ao homem a mulher como sua ajudadora adequada, com a queda houve uma inversão completa no padrão de relacionamento definido por Deus, com consequências desastrosas e permanentes.
Embora a queda tenha alterado o relacionamento conjugal para sempre, o ideal de Deus para o casamento continuou a definir o padrão para as responsabilidades de maridos e mulheres uns para com os outros na história subsequente da humanidade. Apesar das escrituras darem um testemunho de um número considerável de relacionamentos entre homens e mulheres caracterizados pelo amor e pela honra a Deus, veremos que por causa do pecado, o ideal divino de casamento foi corrompido pela poligamia, divórcio, adultério, homossexualidade, esterilidade, e falta de diferenciação dos papéis de cada um. Cada padrão negativo constitui uma distorção da instituição divina. Enquanto Deus criou uma ligação entre um homem e uma mulher, a poligamia implica a união conjugal com mais de uma mulher, temos como exemplo Lameque, assim que Adão morre ele toma para si duas mulheres, além dele Abraão, Esaú, Jacó, Acabe, Joaquui, entre outros como o próprio Davi, em suma, a bíblia deixa claro que os indivíduos da história de Israel que se desviaram do plano monogâmico de Deus, e se prejudicaram. Várias passagens defendem a monogamia (Pv. 12:4; Sl. 128:3; Ez. 16:8, entre outros); em contraste com a intenção divina de que o casamento fosse uma união fiel, uma só carne, o adultério implica relações sexuais com uma outra pessoa além do seu cônjuge. Vemos por exemplo Davi e Bate-Seba, a esposa de Oseias, Hofini e Finéias (pode ser que seja infidelidade o pecado que eles