DESTINO LIBERDADE E ALMA

Resumo:
DESTINO, LIBERDADE E ALMA – Qual o sentido da vida?

O homem é uma busca (a si mesmo), pois sabe que existe mas sabe que não sabe quem ele é.
Daí que nascemos com essa indagação que não pode ser exterminada, pois é intrínseca à consciência humana.
Sem se conhecer, não se sabe o que é alegria nem graça divina, é apenas agonia e tumulto.
“O infortúnio do homem tem origem na sua grandeza” Carlyle. Essa grandeza é a capacidade humana de se superar, de ir além de si, de fazer uma escada da sua própria vida, de saltar de dentro de si.
A busca é que o ser humano anseie se tornar Deus. É sentir-se a verdade, nada menos que isso irá jamais satisfazê-lo.
1- O MISTÉRIO DO “QUEM SOU EU”
Essa pergunta deve ressoar, vibrar, pulsar, deve-se permanecer com a pergunta... Isso é o mais difícil a fazer porque a mente é perspicaz e pode fornecer uma resposta falsa quando na verdade não aparece resposta alguma. Com o passar do tempo a pergunta se dilui.
Quem questiona é a mente, quando não há mais pergunta, não há mais mente=pura consciência, isso é a divindade. Isso é que é um Buda.
A mente é o demônio, ela pode citar os livros sagrados e essas respostas podem arruinar a própria busca.
Nossa educação cria tensão em nós, dando a sensação eterna de não que não se está fazendo aquilo que se deveria estar fazendo. Essa tensão persiste por toda vida. A mente está sempre nos condenando, e vive-se assim um conflito interno, uma guerra civil.
Se esse sensor não for retirado, nunca conseguiremos rir para o conteúdo do nosso coração, nunca seremos capazes de amar, nunca seremos totais em nada. E é a partir da totalidade, sem divisão, que surge a primavera.