Destilação fracionada
INTRODUÇÃO Autores como Vanin (1994) e Patai (2009) afirmam que por volta dos anos 200 ou 300 a.C, o alambique, equipamento usado na destilação de várias bebidas espirituosas, e outros dois aparelhos de destilação, com duas ou três saídas para destilados: o 600 Dibikos e o Tribikos, teria sido inventado por Maria, a Judia, também era conhecida, na sua época, pelo pseudônimo de “A Profetiza”1. Os aparatos destilatórios, atribuídos a Maria Judia, foram empregados naquela época, por exemplo, na obtenção da ‘Água Divina’, a qual provavelmente era uma solução de polissulfetos que seria empregada no processo de imprimir as propriedades do ouro, tais como a cor amarelada, ao material em transmutação2. A destilação, também estava associada à ideia alquímica da extração das virtudes dos materiais, da separação de ‘espíritos’ a partir de materiais impuros. Na alquimia medieval, a destilação também teria papel destacado, estando envolvida particularmente na obtenção de ‘águas’ medicinais, entre as quais se encontra a aqua vitae, tal medicamento, obtido pela destilação do vinho2. A Destilação simples é o processo pelo qual uma mistura, líquido ou vapor, é separada em duas correntes de composição diferente. Uma rica nos componentes mais