Desporto
“A estrutura tradicional de um anúncio comporta vários elementos: o título é normalmente a frase que em letras mais destacadas acompanha a ilustração; esta última é, por sua vez, “encerrada” pela linha de assinatura que inclui o nome do produto e que se posiciona, habitualmente, junto do logótipo e do slogan, a frase-emblema que define o produto ou marca. Muitos anúncios incluem ainda o texto de argumentação que é, como facilmente se conclui, aquela parcela de texto de maior dimensão, onde se concentram os argumentos específicos da venda. Nem todos os anúncios obedecem a uma estrutura clássica, com a presença de todos os elementos referidos; alguns deles, como sabemos, limitam-se a exibir a ilustração e a linha de assinatura. (…) enquanto o título é uma componente mais variável, mudando de campanha para campanha, o slogan é normalmente uma entidade mais estável, identificando a marca ao longo de várias campanhas, e mantendo-se imutável com a mudança do título e da própria ilustração (…).” Alexandra Guedes Pinto, Publicidade: Um Discurso de Sedução, Porto Editora
A linguagem na publicidade
a. Recursos para implicar o recetor • Diferentes tipos de frases: ➢ Frases imperativas (“Não saia de casa.”; “Descubra a diferença.”); ➢ Frases interrogativas (“Foi você que pediu?”; “É a tua primeira vez?”); ➢ Frases exclamativas (“Pelos vistos, não bastou dizer não!”); • Marcas da 2ª pessoa: pronomes pessoais e possessivos; verbos (“Faça uma pausa.”; “Para ti e para a tua família.”); • Marcas da 1ª pessoa do plural, que implica o recetor (“O automóvel com que todos sonhamos.”; “A nossa cerveja.”).
b. Recursos para elogiar a qualidade dois produtos: • Gradação de adjetivos e de advérbios (“O melhor bife da cidade.”; “Míele, sempre melhor.”); • Outras formas de exprimir o superlativo: ➢ Prefixos (“extrafino”; “superconcentrado”; “ultrassuave”); ➢ Repetição da mesma palavra