Desmame da Ventilação Mecânica em pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
INTRODUÇÃO
A ventilação mecânica (VM) é o suporte que o paciente entubado recebe para respirar, enquanto sua respiração espontânea se encontra prejudicada, seja devido a uma DPOC, trauma múltiplo (principalmente trauma craniano grave e/ou com seção de medula cervical), anestesia geral e outras condições como, cirurgias cardíacas e torapulmonares. Esse paciente de ventilação mecânica necessita de cuidados especiais associados a uma vigilância constante de suas respostas fisiológicas pulmonar, sinais vitais e um monitoramento dos aparelhos utilizados nessa técnica.
“A ventilação mecânica é indicada para a obstrução das vias superiores secundárias como, trauma, edema, hemorragia, tumores, apnéia, ineficácia na aspiração das secreções, elevando risco de brocoaspiração e insuficiência respiratória” (BARBAS, 1994, p.119).
Quando o paciente não mais necessita de ventilação mecânica, deve se proceder ao desmame que e o processo de retirada da ventilação mecânica.
O desenvolvimento do quadro clínico, obedecendo alguns parâmetros como níveis de consciência, fatores fisiológicos da mecânica pulmonar e estabilidade hemodinâmica, bem como uma identificação de que o paciente pode realizar teste de ventilação espontânea isso irá decorrer para um processo de desmame do ventilador mecânico, que é a transição da ventilação mecânica para a espontânea, a retirada do suporte mecânico.
O desmame bem sucedido reduz muitas complicações que a permanência da ventilação mecânica pode trazer para o paciente entubado, tais como, infecção, pneumonia, fraqueza muscular, dependência de sedativos.
“As complicações de uma ventilação Mecânica prolongada podem ser fatais” (CINTRA, 2008).
Ressaltando também que o processo lento para o desmame também pode levá-lo ao insucesso, já que uma permanência maior com a ventilação mecânica vai prejudicar a fisiologia pulmonar do paciente.
Existem três fases para