Desinências e formação de palavras
São morfemas adicionados aos nomes, ou seja, substantivos e adjetivos, e servem para indicar as flexões nominais de gênero e número.
1. Desinência de Número - indicam o singular ou o plural dos nomes.
Exemplos: mesa - mesas, carro - carros, pastel - pastéis, homem - homens
2. Desinência de Gênero - indicam o feminino ou o masculino dos nomes.
Exemplos: aluno - aluna, menino - menina, ancião - anciã, marquês - marquesa.
PALAVRAS INVARIÁVEIS
Só podemos falar em desinências nominais quando as palavras admitem flexão de gênero ou de número, quando isto não acontece não podemos dizer que tal palavra possui esta desinência.
Exemplos:
Palavras que não variam no gênero: mesa, cadeira, cruz, igreja, papel, etc.
Palavras que não variam no número: lápis, vírus, etc.
DESINÊNCIAS VERBAIS
São morfemas indicativos do modo e do tempo, ou do número e da pessoa, ou seja, podem ser:
1. Desinência Modo Temporal - são as desinências que indicam o modo e o tempo do verbo. Exemplos: falava (-va): desinência que indica o pretérito imperfeito do indicativo. falasse (-sse): desinência que indica o pretérito imperfeito do subjuntivo. falaria (-ria): desinência que indica o futuro do pretérito do indicativo.
2. Desinência Número Pessoal - são as desinências que indicam o número e a pessoa do verbo. Exemplos: falamos (-mos): desinência que indica a primeira pessoa do plural. falas (-s): desinência que indica a segunda pessoa do singular. falam (-m): desinência que indica a terceira pessoa do plural.
MORFOLOGIA - ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
Os vocábulos da língua portuguesa são, normalmente, constituídos de um elemento fundamental, básico para a significação ao qual se dá o nome de radical ou semantema. Esse elemento é portador do sentido primeiro da palavra, desprovido de elementos flexionais, indicadores de gênero e número nos nomes e de conjugação, tempo, modo e pessoa nos verbos. A estes estes elementos chamamos desinências ou