Desinfecção de superfícies hospitalares
INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE.
Partindo das primícias que, para reduzirmos as taxas de infecções relacionadas à assistência à saúde, devemos ter em mente que ações primárias como: a higienização das mãos e a limpeza e desinfecção de superfícies hospitalares devem oferecer aos pacientes, além de um ambiente limpo, sobretudo um ambiente seguro para a sua assistência Perguntamos, enquanto profissionais da saúde: Será que as superfícies que eu toco, o local onde meu paciente está deitado, os equipamentos médicos, estão limpos e desinfetados?
Além da segurança na assistência ao paciente, devemos ter em mente o custo excessivo do tratamento de uma infecção relacionada à assistência à saúde causada por um processo mal executado (banheiras de recém nascidos mal higienizadas) e ao instituírem medidas de precaução de um paciente internado (uso de luvas e capotes de manga longa descartáveis).
Limpeza e desinfecção não são a mesma coisa Só para esclarecer, limpeza é o processo de remoção mecânica da sujeira, já desinfecção é o processo no qual usamos produtos (saneantes) químicos que reduzem ou inativam os germes, e evitam que estes se multipliquem.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies - 2010) cita: “As infecções relacionadas à assistência à saúde representam um risco substancial à segurança do paciente em serviços de saúde. Há evidências mostrando que vários patógenos como Staphylococcus aureus resistente à meticilina, Enterococos resistente à vancomicina e outros contaminam superfícies e equipamentos (bombas de infusão, barras protetoras das camas e estetoscópio e outros) mais frequentemente manuseadas pelos profissionais e pacientes”. E ainda segundo Rutala (2004), “... as superfícies limpas e desinfetadas conseguem reduzir em cerca de 99% o número de microrganismos, enquanto as