DESIGUALDADES SOCIAIS E A ESCOLA
Pierre Bourdieu, sociólogo francês. Suas pesquisas tinham grande influência na pedagogia, ele concluiu que as desigualdades sociais eram reforçadas no ambiente escolar ao invés de se trabalhar uma igualdade do individuo, sendo assim, a escola perde sua ação de agente de transformação. Entretanto ele afirma que muitas vezes esse fator acontece de forma inconsciente.
Outra pesquisa dele é a de campo. No campo da educação a capital cultura. A escola é um lugar onde se reproduz as desigualdades sociais através das gerações.
E esse é o contexto da sala de aula onde os alunos são avaliados pela bagagem de conhecimentos que trazem do seu contexto social.
No inicio ele acreditou ser possível superar essas marcas, através de uma educação que se iniciasse do marco zero, com o tempo viu que não seria possível.
É claro que devemos ser éticos como educadores, respeitar e aceitar as diferenças pessoais e sociais de cada indivíduo, levando em consideração o meio em que estão inseridos na sociedade, seus saberes, suas características físicas e sociais.
Segundo Pierre Bourdieu as escolas fazem uma avaliação, excluindo os excluídos e favorecem os já favorecidos, algumas crianças quando vão para escola já possuem uma educação em família e em seu convívio social se tornado legitimadas. Já para as demais classes o saber escolar é estranho, e só a muito custo é possível assimilar este saber alheio a sua realidade. Por outro lado existe na maioria das escolas a violência simbólica que valoriza e exige uma cultura arbitraria e especifica excluindo as demais culturas. Com isso o aluno com êxito e o aluno frustrado atribuem a si mesmos, o sucesso e o fracasso escolar.
No entanto Bourdieu acredita que a transformação social é possível enquanto for uma ação coletiva reflexiva e conhecedora rigorosa das estruturas que sistematizam o campo escolar, este campo é chamado de capital cultural. Esta ação transformadora tende a ser travada contra os