A escola e o processo de reprodução das desigualdades sociais

Billaut e Bishop (2009) identificaram características que diferem entre homens e mulheres: composição corporal, atividade endócrina, uso do substrato, tipo de fibra muscular, ativação neural, e atividade enzimática. Essas características podem explicar as diferenças observadas na força muscular, potência, e resistência à fadiga entre homens e mulheres, em resposta ao exercício agudo. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIT) recentemente mostrou ser uma alternativa adequada para a resistência prolongada, para alterar a aptidão cardiovascular e o metabolismo muscular. Assim, o objetivo principal deste estudo foi comparar as diferenças nas adaptações de curto prazo em homens e mulheres ativos pareados por idade e VO2máx. Participaram do estudo, homens ativos (n = 11) e mulheres (n = 9) pareados por idade, atividade física e VO2 max e mais cinco homens e quatro mulheres fizeram parte do grupo controle. No grupo experimental e controle, os homens eram significativamente (p < 0,05) mais altos e pesados do que as mulheres e apresentavam um menor percentual de gordura corporal e maior pressão arterial sistólica e diastólica. Inicialmente, todos os indivíduos completaram o teste que consiste de medidas de composição corporal e potência anaeróbia (dia 1), VO2 max e produção de força muscular voluntária (dia 2), e oxidação do substrato (dia 3). Posteriormente, os participantes do grupo de treino completaram 6 dias de teste, separados por pelo menos 48 h, seguido por 2 dias de descanso. Indivíduos pertencentes ao grupo controle completaram todos os pré-testes e pós-testes (separados por 48 h). Os indivíduos não poderiam exercitar os membros inferiores intensamente por 48 horas antes de cada sessão e não poderiam comer 3 h antes. No dia 1, foram verificadas a pressão arterial de repouso (PA), a frequência cardíaca (FC) e a composição corporal (Jackson e Pollock 1978; Jackson et ai.1980). A altura dos indivíduos e a massa corporal foram medidas e,