Desigualdades de gênero, um problema a ser enfrentado
Em 2011, na região metropolitana de São Paulo, que corresponde ao município de São Paulo e mais 38 municípios do entorno, o rendimento médio real das mulheres ocupadas correspondia a 68% dos rendimentos dos homens. Enquanto as mulheres tiveram renda equivalente a R$ 1.221, a dos homens foi de R$ 1.796,00, conforme dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação Seade e Dieese. A participação das mulheres no mercado de trabalho não é inexpressiva. Em 2011, as mulheres representaram 46,6%, da população economicamente ativa – PEA, enquanto os homens de 53,4%. Do total de ocupados, 45,5% eram mulheres e 54,5% eram homens. Entretanto a proporção de mulheres desempregadas foi maior que dos homens, 55,9% contra 44,1%, respectivamente.
Na América Latina, essa situação não é diferente. Conforme dados do Banco Mundial, países como Chile, México e Peru, as mulheres recebem salários menores que os homens e apresentam taxa de desemprego maior que dos homens.
Apesar das mulheres ingressarem no mercado de trabalho com formação educacional superior ao do homem, sua ascensão profissional para cargos de comando é limitada, quando comparada com a dos homens. Além disso, em termos setoriais, observa-se uma maior participação das mulheres em setores econômicos de baixa produtividade.
A desigualdade de gênero não se restringe apenas ao mercado de trabalho. A violência, a discriminação, a gravidez na adolescência são mais intensificadas em regiões de menor grau de desenvolvimento. Isso significa dizer que as condições das mulheres de fazerem suas próprias escolhas são diferentes da dos homens.
Diante desse contexto, apresente soluções que visem ampliar as oportunidades para as mulheres na sociedade e no mercado de trabalho, apontando qual a vantagem econômica da igualdade de