Design gráfico
A xilogravura já era conhecida pelos egípcios, indianos e persas, que a usavam para a estampagem de tecidos. Mais tarde, foi utilizada como carimbo sobre folhas de papel para a impressão de orações budistas na China e no Japão.
Com a expansão do papel pela Europa, começou a aparecer com maior frequência no Ocidente no final da Idade Média, sendo empregada nas cartas de baralho e imagens sacras. No século XV, pranchas de madeira eram gravadas com texto e imagem para a impressão de livros que, até então, eram escritos e ilustrados a mão. Com os tipos móveis de Gutemberg, as xilogravuras passaram a ser utilizadas somente para as ilustrações.
A descoberta das técnicas de gravura em metal relegou a xilogravura ao plano editorial no transcorrer da Idade Moderna, mas nunca desapareceu completamente como arte. Tanto que, no final do século XIX, muitos artistas de vanguarda se interessaram pela técnica e a resgataram como meio de expressão. Alguns deles optavam por produzir obras únicas, deixando de lado uma das principais características da xilogravura: a reprodução.
No Brasil, a xilogravura chega com a mudança da Família Real portuguesa para o Rio de Janeiro. A instalação de oficinas tipográficas era proibida até então. Os primeiros xilogravadores apareceram depois de 1808 e se alastraram principalmente pelas capitais, produzindo cartas de baralho, ilustrações para anúncios, livros e periódicos, rótulos, etc.
LITOGRAFIA
A litografia foi descoberta em 1797 por Aloys Senefelder, que buscava um meio econômico de imprimir suas peças de teatro. Trata-se de um método de impressão a partir de imagem desenhada sobre base, em geral de calcário especial, conhecida como "pedra litográfica". Após desenho feito com materiais gordurosos (lápis, bastão, pasta etc.), a pedra é tratada com soluções químicas e água que fixam as áreas oleosas do desenho sobre a superfície. A impressão da imagem é obtida por meio de uma prensa litográfica que desliza sobre o papel. A