Design Gráfico
“A Superfície é organizada simultaneamente ao Volume, numa relação intrínseca, para estruturar o Objeto. O Objeto depende diretamente da relação da Superfície e Volume, só sendo completamente apreendido e caracterizado ao final desta interação, quando somente então passa a existir como produto”. (Schuwartz, 2008)
Conforme aponta o GPDes - Grupo de Pesquisa em Design de Superfície da UFSM , o Surface design é a atividade que consiste na concepção de desenhos, a partir de motivos individuais, naturais, geométricos e/ou de origem cultural, entre outros, sempre levando em conta as questões relativas à linguagem visual, bem como o aprimoramento formal e simbólico, para posterior confecção de superfícies que destinam se a diversas utilidades, como por exemplo, o vestuário e decoração.
Para designer Renata Rubim (2010), design de superfície é todo projeto elaborado por um designer, no que diz respeito ao tratamento e cores utilizadas em uma superfície industrial, ou não. Para ela, este especialidade do campo do design pode ser representada pelas mais diversas formas, desde que aceitemos que qualquer superfície possa receber um projeto.
Segundo Mossi (2009), indo mais afunda no conceito, “o design atualmente oferece inúmeros segmentos de atuação, preocupando-se sempre com a criação de objetos funcionais, estéticos, comunicacionais e inseridos em um contexto cultural. Ao projetar um objeto, o designer está contribuindo com sua cultura material, além de oferecer às próximas gerações fragmentos da memória cultural de um povo. As superfícies são exemplos de cultura material, pois ao ornamentar um tecido para proteger seu corpo, ou a cerâmica que será utilizada em objetos utilitários do dia-a-dia ou para o revestimento de suas habitações, o ser humano não apenas cria um simples artefato, mas um verdadeiro meio de informação, o qual aponta características muito particulares quanto a sociedade a que pertence. Portanto, ele