Design grafico
Chamamos de design gráfico o conjunto de atividades voltadas para a criação e a produção de objetos de comunicação visual, geralmente impressos, tais como livros, revistas, jornais, cartazes, folhetos e tantos outros. O termo vem da junção de duas palavras com histórias muito peculiares. Para melhor compreender todo o seu sentido, é útil esclarecer primeiramente o que se entende por design e por gráfico.
Design é um vocábulo de importação muito recente na língua portuguesa, começando a ser empregado no Brasil a partir da década de 1960. É sinônimo de desenho industrial, termo utilizado nos meios educacional e jurídico como designação técnica, respectivamente, da profissão e do tipo de propriedade intelectual por ela gerada. De modo geral, design refere-se à concepção e à elaboração de projetos, tanto para a fabricação de artefatos industriais quanto para a configuração de sistemas de interação entre usuários e objetos. Sua origem imediata está na língua inglesa, mas sua etimologia remonta ao latim designare, do qual derivam duas palavras bem mais conhecidas: desenhar e designar. O trabalho do designer (o profissional que faz design) abarca ambas essas ações, em seu sentido mais amplo: o de representar conceitos através de algum código de expressão visual e o de conjugar processos capazes de dar forma a estruturas e relações.
Gráfico, por sua vez, é uma palavra mais antiga, cujo uso em português data do século XIX. Em sua origem remota, deriva do grego graphein, que quer dizer escrever, descrever, desenhar, e está ligada a outras palavras, como grafar, grafismo, grafite, grafologia, bem como a toda uma série de palavras que termina no sufixo -grafia (por exemplo, geografia, fotografia, tipografia). Na sua acepção mais imediata, o adjetivo gráfico costuma ser usado para nomear as atividades desenvolvidas dentro do âmbito das oficinas, fábricas ou outras instalações que se dedicam à produção de materiais impressos – popularmente chamadas de gráficas.