Design em Aberto
design em aberto
índice referências do livro resumo dos capítulos análise crítica
referências do livro
TÍTULO DA OBRA | design em aberto
AUTOR | vários
CAPÍTULOS EM ANÁLISE | a casa dos nossos sonhos - Antonio D’Auria | a simplicidade do
objecto quotidiano - Marco Bonetto | duas ou três considerações “pessimistas” sobre o designer e os seus produtos - Nuno Portas | indústria e design - Fernando Seixas | projecto . produção
. venda . consumo - Renato De Fusco | novos materiais - Claudio Zarotti | interactividade - Ezio
Manzini | o tempo já não é dinheiro - Virginio Bertone | design e descontentamento nos locais de trabalho - Martins Barata, Prista da Silva e Sena da Silva
COLECÇÃO | design, tecnologia e gestão
EDITORA | centro português de design
LOCAL DE EDIÇÃO | Lisboa
ANO DE PUBLICAÇÃO | 1993
resumo dos capítulos
a casa dos nossos sonhos | design de interiores e cinema | Antonio d’Auria
Foi a partir dos anos 30, com a projecção do cinema, e a encenação de casas, espaços para a realização de filmes que o design de interiores começou a ganhar algum nome.
Com a projecçaõ dos interiores surge também a noção de gosto, a opnião, conselhos de decoração, boas maneiras e saber estar. Desta forma o cinema contribuiu para a venda de novos produtos - electrodomésticos em particular -, divulgou também os revestimento cerâmicos.
No cinema os espaços foram e são transformados num espaço de sonho - “a casa dos nossos sonhos”- numa promessa de felicidade que a posse e os objectos garantem. É uma decoração efémera, que vai e vém com as modas e tendências. Surge assim uma sociedade voltada para si, aberta e liberal, e dá-se a introdução do medernismo. Surge o designer industrial que começa a produzir em série, o que até então não era compreendido pela sociedade. A produção de elite inspirada na arte déco perdia terreno e os projectos bauhausianos nao conseguiam vingar, a não ser nos EUA com produção em serie. A importância