Desenvolvimento
Com o título de “A conjuntura econômica e as perspectivas para o governo Dilma Rousseff”, o debate contou com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Vieira, o vice-presidente do conselho administrativo da Camargo Corrêa, Luis Roberto Ortiz Nascimento, o vice-presidente de Finanças da Caixa, Márcio Percival, e o professor da UFRJ, David Kupfer. A mediação ficou por conta do editor da revista Mauricio Dias.
Mantega, confirmado no mesmo cargo para o próximo governo, iniciou sua fala apontando o grande crescimento do Brasil no governo Lula, em que “deixamos de ser o patinho feio do BRIC e agora exercemos um papel importante na conjuntura econômica internacional.” Durante os últimos oito anos, cresceu o número de consumidores, diminuiu a quantidade de desempregados, a inflação foi contida, o crédito foi ampliado e a classe média se expandiu, o que levou ao encolhimento das camadas mais pobres da sociedade. Todas essas conquistas levaram ao que o ministro chamou de início do “Estado de bem-estar social”, em alusão ao “well-fare state” do governo americano.
Essa força da economia nacional ficou evidente na crise financeira de 2008, quando o presidente disse que ia ser apenas uma “marolinha” e foi. “Nunca o Brasil se recuperou tão rapidamente de uma crise”, afirmou Mantega. O País se recuperou rapidamente graças aos massivos investimentos do Estado e tornou o Brasil, neste pós-crise, o país com os melhor índices de confiança na América Latina. Para o próximo ciclo de desenvolvimento, o ministro destaca a necessidade de diminuir os gastos públicos, ou