Desenvolvimento

Na segunda infância, as mudanças físicas são menos drásticas do que as que ocorrem na primeira infância.
A cada ano, uma criança de 2 a 6 anos cresce, aproximadamente 5 a 7,6 cm de altura e em média 2,7 kg.
Crianças com anormalidades no crescimento podem estar com problemas no sistema endócrino. Porém, não somente questões físicas, mas também questões psicológicas e socioeconômicas também afetam.
O crescimento cerebral a formação da sinapse e a mielinização continuam durante a segunda infância. A mielinização contribui para o regulamento de atenção e concentração de uma criança; outro marco neurológico importante nessa fase, é a formação do hipocampo, estrutura cerebral que está envolvida na transferência de informação para memória a longo prazo, que inicia por volta dos 3 anos.
É nesse período também, que começa a ser notada a preferência do uso das mãos.
Na segunda infância, o campo de visão começa a amadurecer, principalmente aos 5 anos. Nesse período, é importante o acompanhamento com oftalmologistas, para amenizar doenças oftalmológicas e evitar o comprometimento de outras habilidades. A audição também deve ser analisada, pois se a criança apresenta problemas em falar, possivelmente pode apresentar problemas auditivos.
As atividades motoras entram na capacidade da criança de captar informações visuais e manter o equilíbrio para que ela possa realizar movimentos finos e gerais que ocorrem durante a segunda infância. A criança observada apresentava um bom equilíbrio, conforme andava rapidamente, somente em alguns momentos que ela apresentava um equilíbrio inconstante.
Durante o crescimento da criança, algumas outras mudanças começam a aparecer como problemas para dormir e durante o sono (pesadelos, terrores noturnos, urinar na cama).
Nessa faixa entre 2 a 6 anos, as crianças crescem mais lentamente do que de 0 a 2 anos. Assim, comem menos. Na maioria das vezes, as crianças recusam alguns alimentos, mas têm que haver sempre uma variedade no cardápio,