Desenvolvimento
Em certo sentido, pois, é correto dizer-se que a personalidade e produto da cultura. Em trecho bastante sugestivo de Edward. M Brunner pode-se captar bem esta idéia :
<< O surgimento do homem moderno, a partir de animais inferiores não ocorreu instantaneamente, como por ato divino ou legislativo, mas foi um processo vagaroso, gradual e possivelmente doloroso, que se desenrolou há, varias centenas de séculos, durante e mesmo depois da idade glacial. Em certos aspectos, o processo de hominização de nossa espécie é revivido, ou recapitulado, em cada um de nós e de nossos filhos, quando a criança recen-nascida é lenta, gradual e dolorosamente transformada de um ser semelhante a um animal em um membro adulto, mais ou menos socializada, de alguma sociedade humana. Isso porque, quando do nascimento, as crianças tem muito em comum com nossos antepassados primatas, na medida em que podem falar, amar ou rir, não acreditam em fantasmas ou deuses, e não se podem considerar a si mesmas em relação ao meio mais amplo que as cercas. As frustrações e alegrias da infância são, em sentido bastante real, o resido e a herança do imperfeito e incompleto desenvolvimento biológico da espécie humana, no passado. >>
E bem de lembrar que, muito embora o homem ou o individuo seja visto como o que esmagado pelo sugo da cultura está oferece uma gama a sais larga de papeis diversificados de acordo com as categorias sociais. Ao lado de padrões universais de comportamento, ela propicia padrões particulares apropriados aos grupos, a seitas e a estrato sociais diversos dentro da sociedade. E como se não bastasse, a cada homem é dado um treinamento especial, incisivo, continuo e durante toda vida de modo que paulatinamente, o cumprimento de tais padrões já não se torman um peso mas um prazer.
Do que ficou dito não se concluam que negamos as diferenças individuais. Sabemos perfeitamente que, numa mesma família, filhos submetidos a um mesmo processo de educação