Desenvolvimento Sustentável
Acreditava-se, antigamente, que os recursos naturais eram inesgotáveis e que poderiam ser explorados sem nenhum controle, porém problemas foram surgindo, como secagem de lagos e rios e mudanças nas temperaturas.
Nesta época os cientistas passaram a discutir sobre a influência da poluição das indústrias no meio ambiente.
Então decidiu-se realizar um encontro entre 113 países do mundo para encontrar meios de se ajudarem no uso racional dos recursos naturais.
E em 1972, na cidade de Estocolmo, na Suécia, durante a primeira Conferência das Nações Unidas, surgiu a preocupação com o desenvolvimento sustentável, tendo como base o ecodesenvolvimento.
Foi reconhecida a relação entre os conceitos de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável, foram aprovados 25 princípios fundamentais e orientadores das políticas públicas governamentais, bem como se discutiu sobre os efeitos da falta de planejamento do uso dos recursos naturais.
Porém, este encontro foi marcado pelo impasse criado entre as nações desenvolvidas e as em desenvolvimento. Onde a primeira falava sobre desenvolvimento "zero" em seu território e a segunda que buscava desenvolvimento a qualquer custo a partir da industrialização.
O encontro tratou pela primeira mundialmente de problemas como chuva ácida e poluição do ar. Foi criado neste encontro um documento conhecido como os Limites do Desenvolvimento.
A posição do Brasil foi contrária à proposta pela conferência, pois acreditava que o desenvolvimento industrial estava diretamente ligado a poluição e a deterioração do meio ambiente, bem como a aplicação de programas de conservação ambiental em pleno desenvolvimento industrial do país.
Em 1987, foi publicado o relatório conhecido como Nosso Futuro Comum, também conhecido como relatório de Brundtland, que concebeu desenvolvimento sustentável como sendo "o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias