Desenvolvimento sustentável
Podemos perceber a existência do problema no ar, no gosto da água, nos grandes centros urbanos congestionados e no número crescente de paisagens alteradas. Todo dia lemos nos jornais e ouvimos as notícias de catástrofes no rádio e na televisão. Os relatórios transmitem mensagens de advertência sobre a contaminação ambiental, proibição de condução em determinados períodos, praias fechadas, notícias sobre a fome e a pobreza, o crescimento dos problemas de saúde, água não potável, gases de efeito estufa, aquecimento global e seus efeitos, a destruição das florestas, extinções de espécies animais e vegetais, inundações, tornados, secas e outros desastres naturais. Você pode acrescentar a esta lista o aumento da violência urbana, guerra, intolerância e racismo, desemprego e diminuição do nível de vida de muitos habitantes da Terra.
Estas são situações e acontecimentos casuais, independentes um do outro, ou elementos conectados por uma relação de causa e efeito? Acredita-se que todos estes acontecimentos estão interligados e são baseados principalmente no atual sistema de produção e de consumo em vigor, uma predatória e não-sustentável relação entre a sociedade e o ambiente. Como uma alternativa para o sistema baseado no lucro e na pilhagem exacerbada, surge o conceito de desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento sustentável, ou sustentabilidade, é descrito e definido de várias formas, sendo que a mais aceita é a da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que afirma que “o desenvolvimento sustentável é o que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras