Desenvolvimento regional
Sob a hegemonia do fordismo como modelo de organização empresarial, a verticalização das empresas foi considerada estratégia essencial para o desenvolvimento das mesmas e do sistema capitalista. Com a crise dos anos 70 e 80 e o posterior encaminhamento de suas soluções a partir do advento de novas tecnologias, o modelo de organização industrial tendeu a mudar substancialmente, apresentando forte influencia nas economias regionais.
O tipo predominante da estrutura organizacional surgida com o advento da grande empresa industrial, no inicio deste século, sob o paradigma de produção em massa, pressupunha, dentre outros princípios, a estratégia de integração vertical das empresas. Havia uma lógica predominante, onde a empresa deveria reunir em uma mesma unidade de produtiva o máximo de atividades.
Nos anos 60 e 70 havia muitas greves nas indústrias norte americana, essa situação forçou as empresas a buscarem novas formas de manufatura, o just in time foi um exemplo de sistema de produção japonesa no qual começou a ser utilizada devido as vantagens de eliminação ou minimização de estoque que passou ser muito utilizada. As montadoras passou a produção de vários componentes e sub-componentes a empresas de menor porte e também houve a descentralização gerencial.
As micro e pequenas empresas passaram a “mostrar” sua competitividade através da diferenciação de produto associado ou não ao nicho de mercado, liderança de custo e flexibilidade/custos, participando de uma rede de empresas flexíveis.
A tendência para a desintegração vertical na produção ou área administrativa das grandes empresas industriais está fundamentalmente relacionada a um dos aspectos mais importantes da estratégia de manufatura, ou seja, as decisões de produzir ou comprar.