desenvolvimento psicossocial
Por adolescência entendemos o período desde os 12 ou 13 anos até aproximadamente os 20 anos de idade. É uma etapa de transição em que já não se é criança, mas ainda não se tem o status de adulto.
Segundo Erikson (1968) é uma moratória social um compasso de espera que a sociedade oferta a seus membros jovens à medida que eles se preparam para exercer o papel de adultos.
Segundo Erikson (1968), a crise psicossocial da adolescência é uma crise de identidade e confusão de papéis. Em termos ideais, os adolescentes resolvem essa crise desenvolvendo sua própria exclusividade e seu relacionamento com a sociedade, estabelecendo nesse processo uma identidade sexual, política, moral e vocacional.
Segundo Aberastury (1992) na correlação das mudanças corporais que aparecem na puberdade, acontecem as mudanças psicológicas que levam a novas relações dos adolescentes com os pais e o social. Para a autora, há uma alternação entre a dependência e a independência, assinalando um período de contestações, contrariedades e conflitos que só podem ser solucionados quando se elabora o "luto pelo corpo de criança, pela identidade infantil e pela relação dos pais de infância" (Aberastury, 1983, p. 24). A “busca de identidade”, o esforço do adolescente é parte de um a “busca A adolescência é composta historicamente como representação, como fato psicológico e social. Este acontecimento é desenvolvido, conceituado, inscrito em teorias que descrevem suas características, as quais vão se tornando normas de condutas esperadas pelos pais e pela sociedade.
Essas características são determinadas e destacadas pela sociedade constituindo significações, isto é, interpretações da realidade aonde o adolescente vai se configurando.
Através dos meios de comunicação, da literatura, das relações sociais, das teorias psicológicas, vão se constituindo os modelos de adolescência, aos quais os jovens se submetem e reproduzem. A partir dessas significações sociais os jovens