Desenvolvimento de novos produtos
O casal Bornhofen é um representante típico de um grupo consumidor que vem aumentando no Brasil. Taísa, de 40 anos, e Paulo, de 47, trabalham. Juntos, têm renda mensal de R$ 20 mil, dividida apenas entre os dois, já que optaram por não ter filhos. Eles são o que os americanos apelidaram de dinks, sigla para “double income no kids” (renda dupla, sem crianças), um modelo contemporâneo de família que começa a se tornar estatisticamente relevante no Brasil.
De 2003 para cá, o grupo de casais com vida profissional ativa e sem filhos foi o que mais cresceu no país. Eram apenas 2,6 milhões de casais. Agora, são 4,4 milhões – um aumento de 70%. Nos mesmos sete anos, o número total de famílias aumentou bem menos: 20%. Hoje, 8% dos lares brasileiros são habitados apenas por casais com menos de 64 anos, nos quais os dois cônjuges trabalham. Não há crianças, seja porque homem e mulher decidiram não ser pais, seja porque seus filhos já são independentes e saíram de casa. A projeção é de que, em 2020, os dinks cheguem a 12% do total das famílias.
A proliferação de casais sem filhos é uma tendência demográfica com implicações relevantes para o mercado de consumo. No Brasil, os dinks têm renda 22% superior à média das famílias em geral e 26% maior do que a das famílias com filhos em que o pai e a mãe trabalham. Nos lares com filhos nos quais apenas um dos cônjuges está empregado, a renda média é nada menos que 43% menor. 58,5% dos dinks concentram-se na classe C. Outros 16% estão entre as classes A e B. Os 25,5% restantes dividem-se entre os segmentos D e E.
A história do casal Bornhofen e dos “dinks” no Brasil está relacionada com a seguinte força modeladora do novo cenário competitivo:
Resposta
Resposta Selecionada: c.
Alterações nos mercados e na sociedade.
Resposta Correta: c.
Alterações nos mercados e na sociedade.
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