Desenvolvimento de morro agudo
Localizada a 380 km da capital, Morro Agudo (antigo Arraial do Chapéu), foi fundada no ano de 1860 consequente a doação de terra à Cúria Diocesana, de onde surgiu efetivamente seus primeiros traços de povoamento. Entretanto, a incorporação do processo de ocupação de seu território foi deveras conturbada, por conta de constantes transições decorrentes às mudanças de seu distrito; sendo nesse período ligado a outros municípios (Orlândia e Nuporanga), a quem se desvencilhou no ano de 1934. Contudo, o ciclo populacional fortificou-se com a vinda de migrantes forasteiros, esses que por sua vez, se instalaram em pequenos lotes de terra investindo na agricultura. O município em si, não se desenvolveu planejadamente (sendo assim considerada uma cidade espontânea, vide as ruas tortuosas e outras tantas sem saída); foi se abrangendo de acordo com a chegada de mais indivíduos em função da decadência da mineração. A história da cidade está constantemente ligada à agricultura, durante os seus 76 anos, Morro Agudo cresceu com vários empreendimentos agrícolas, como: a laranja, sorgo, soja, algodão, amendoim, além de uma extensa diversificação de outros produtos. Mas, a atividade predominante em grande escala é a produção de cana-de-açúcar, onde se destaca como um dos maiores produtores nacionais, promovendo assim o progresso do município. Comparada a nível nacional, Morro Agudo é uma cidade de pequeno porte e, de acordo com o IBGE, tem uma população de aproximadamente 29.000 habitantes, que pode ser considerada absurdamente inferior em relação à maior cidade do país, São Paulo, que conta com 10 milhões de habitantes. Em compensação, a dualidade também se encontra presente quando se fala de estimativas populacionais, já que em contra mão, Borá, a menor cidade do país tem, nada mais, nada menos que 800 habitantes. Levando em conta esses fatores, pode-se analisar também alguns aspectos socioeconômicos da