Desenvolvimento da contabilidade
O desenvolvimento da contabilidade de custos recebeu seu maior impulso quando da Revolução Industrial, a ponto de gerar um novo campo de aplicação conhecido como contabilidade industrial. A partir desse evento, a contabilidade passou de seu foco principal que era a avaliação de estoques, para as diferentes técnicas de custeio, levando a que em alguns países como em Portugal a contabilidade de custos passasse a ser chamada de Contabilidade analítica1 . No século XX a surgir as teorias e técnicas de gestão contábil na Europa e posteriormente nos Estados Unidos. Passou-se a questionar o que muitos autores chamavam de contabilidade tradicional de custos, basicamente as técnicas centradas na realocação de custos indiretos (rateios do CIF). As novas propostas formariam a maior parte do escopo atribuido a vertente da contabilidade gerencial, controladoria contábil (integração de orçamento e contabilidade) e contabilidade estratégica (integração de orçamentos plurianuais e contabilidade, havendo também propostas múltiplas que buscam identificar e sistematizar tendências gerenciais de longo prazo).
Implementação de um sistema de contabilidade de custos[editar | editar código-fonte]
A contabilidade de custos consiste na aplicação da técnica contabilística aos fenómenos internos da empresa, que ocorrem na área da produção, comercial, administrativa, financeira (de acordo com o POC-Plano Oficial de Contabilidade, os custos de distribuição, de administração geral e os financeiros não são incorporáveis no custo de produção), com dois objectivos principais:
• avaliação dos bens produzidos e vendidos;
• controle das condições internas de exploração.
Com o primeiro objectivo, a empresa procura calcular o custo dos produtos fabricados bem como o custo dos produtos vendidos à saída do armazém, o que lhe permite apurar resultados por produtos. Com o segundo objectivo, a Contabilidade de custos procura