Desenvolva
Bruna Levy
Originado no Japão, os Círculos de Controle da Qualidade surgiram com o intuito de garantir os novos padrões de qualidade e produtividade exigidos no novo mercado altamente globalizado e competitivo. Quando a sociedade oriental se viu em situação de regresso econômico e consequentes desvalorizações de seus produtos frente ao mercado consumidor vários estudos para a retomada dos padrões de qualidade iniciaram-se.
No Brasil, a primeira empresa a implantar os CCQs foi a Johnson & Johnson. A implantação veio com a necessidade da empresa em gerar motivação nos funcionários para obter um maior êxito nos setores de qualidade e produção.
Difundida por todo o globo, essa metodologia traz consigo uma bagagem de várias outras ferramentas da qualidade: método PDCA, Brainstorming, Diagrama de causa e efeitos, Histograma, Gráficos de Controle, Checklists, Pareto, Fluxograma e Diagramas de Dispersão.
Os objetivos dessa metodologia são: aumentar a motivação e autorealização dos funcionários, através da oportunidade de participação na solução dos problemas da empresa, formação de uma mentalidade de qualidade disseminando a filosofia de autocontrole e prevenção de falhas, garantir a qualidade do produto, conseguir novas ideias, aumentar a produtividade do trabalho, reduzir custos e diminuir perdas e melhorar a comunicação e o relacionamento humano, tanto no sentido horizontal quanto vertical.
Círculos de Controle da Qualidade podem ser definidos como pequenos grupos voluntários formados por funcionários, treinados da mesma maneira, com compreensão da mesma filosofia e os mesmos objetivos, que se reúnem regularmente para identificar e estudar temas e problemas relacionados às suas atividades e propor soluções que melhorem o desempenho, reduzam custos e aumentem a eficiência. Ou seja, é uma filosofia de trabalho que concentra seus esforços na participação das pessoas, permitindo um maior espaço no desenvolvimento de