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O horizonte de atuação do Comitê de Avaliação é bastante amplo e é ainda hoje relativamente raro encontrar no Brasil empresas que tenham chegado a adotar tal tipo de responsável pela avaliação, isto é, um grupo ou um comitê de pessoas que estejam comprometidas com a tarefa de planejar a vida profissional dos seus funcionários.
Esse comitê é formado, em parte, por membros permanentes, que dão o cunho oficial e estabelecem o equilíbrio dos padrões de avaliação entre os vários setores avaliados e, em parte, por membros que pertencem ao setor que está avaliando, isto é, por pessoas que estão diretamente ligadas ao avaliado.
Com o decorrer ao tempo, os membros fixos que compõem o comitê vão-se enriquecendo no reconhecimento do pessoal, podendo inclusive colaborar com os supervisores, naquilo que se refere ao aperfeiçoamento individual de seus conhecimentos.
Deve- se atribuir-lhes esse grande mérito, pois, em se tratando de procedimentos interno à companhia, nem o consultor nem qualquer outra pessoa estranha à equipe, mas os responsáveis pela seleção, pela administração salarial, pelo treinamento, pela própria coordenação de avaliação é que se dispuseram ao diálogo que muitas vezes precipitou momentos delicados, mas que como produto final abriu todos os supervisores da companhia a possibilidade de se manifestarem sem receio, não somente a respeito da avaliação de desempenho,mas também como relação a todos os demais procedimentos em recursos humanos.
Foi finalmente possível montar, agrupamento todas as informações recebidas, um único plano de gestão de recursos humanos para a Companhia do Metropolitano de São Paulo, que permitirá uma programação mais racional de atividades, evitando assim, para o futuro, as soluções parciais e de última hora que caracterizam uma administração carente planejamento a curto, médio ou longo prazo.
Trata-se da utilização de um mecanismo chamado Comitê de Avaliação, que se constituiu de um grupo de pessoas, especificamente estruturado e