Desenho tecnico
Antonio Clélio Ribeiro1 Antonio Carlos França1 Nacir Izidoro1 FAENQUIL1 – Faculdade de Engenharia Química de Lorena Rodovia Lorena-Itajubá, km 74,5 – Cep.12600-970 – Lorena – SP clelio@debas.faenquil.br - franca@debas.faenquil.br - nacir@polo.faenquil.br
Resumo. A crescente informatização global vem impondo limites de tempo, cada vez menores, para a formação de mão de obra de engenharia para um mercado tecnológico futurista do novo século. Em decorrência, vem se observando reduções de horas aulas em diversas disciplinas tradicionais da formação do engenheiro e um aumento delas nas áreas emergentes da tecnologia. O ensino do Desenho Técnico é um exemplo marcante dessa redução de carga horária. Em algumas escolas de Engenharia Mecânica e Arquitetura, onde o desenho foi até pouco tempo disciplina de 240 h/a vêm sofrendo redução para 120 h/a. Outras engenharias como a química, elétrica, civil, de materiais e outras, essa redução é ainda maior, caindo das 120 h/a para 60 h/a, e já se falam em 30 h/a. Para satisfazer essa tendência imposta por normas baixadas das mesas dos legisladores de ensino e pelas figuras marcantes dos softwares gráficos, visto por alguns como o “Desenhista do Futuro”, estamos apresentando um ementa curricular mínima para o ensino do desenho técnico nas escolas de engenharia, bem como a sua metodologia aplicada. Este trabalho já aplicado na FAENQUIL - Faculdade de Engenharia Química de Lorena- nos últimos 5 anos vem demonstrando boa eficiência no aprendizado e respaldo técnico aos ex-alunos. A ementa mínima consiste dos assuntos indispensáveis para o aprendizado da disciplina que sofreu uma brutal transformação, passando do antigo método de ensinar o aluno a desenhar para o da Leitura e Interpretação do Desenho Técnico, visto hoje mais como uma linguagem de engenharia do que como uma ferramenta de trabalho. O método consiste em