Desenho: mensageiro de imagens
1578 palavras
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Análise crítica do Artigo “ Desenho: mensageiro de imagens”, escrito por Vera Barros de Oliveira, Doutora em psicologia Escolar pela USP; Professora titular da UMESP; Coordenadora da Primax – Aprendizagem e Informática e autora de vários livros. Artigo publicado pela Revista Psicopedagogia nº 17 em 1998. Neste milênio o homem se vê compelido a repensar por si mesmo, este caminho irreversível tem como objetivo o dialogo das diversas formas de linguagens, a fala do corpo, das imagens constantes entre o percebido e o lembrado e a linguagem verbal a mais priorizada do Ocidente. Este pensamento moderno baseia-se numa conversa aberta entre corpo, imagem e palavra. Com este redimensionamento a visão de espírito se amplia com a inserção da razão no humano, em suas ligações com a afetividade, memória, imaginação e criatividade. As crianças seguem seu percurso, não mais nos moldes estabelecidos, mas de acordo com sua história. Neste desenvolvimento procura se situar , marcar seu trajeto, descobrir seus apoios e riscos que deve evitar. O grande desafio é que ao nascer, com seu cérebro ainda em formação, a criança precisa do adulto para sobreviver, necessitando de alimento, proteção e calor. Esta situação precária que nos encontramos, nessa fase, é fundamental para a estruturação mental humana, que se encontra mais aberta em possibilidades, a serem efetivadas ao longo de seu trajeto.
A importância das representações simbólicas na conversão dessas possibilidades, em especial o desenho, em ações totalmente significativas para o homem é o âmago deste artigo. A criança tem a capacidade de surpreender, assustar e maravilhar-se com o que vê. Para ela a vida conserva o fascínio e mistério como fonte de atração e indagação. Este encanto faz com que crie coragem de sair de seu ancoradouro maior, afastar de sua mãe, sendo que o corpo abre caminho para o seu eu no mundo, nesta fase, primeiros 12/18 meses de vida, suas conexões sinápticas cerebrais vão se construindo