desemprego
É uma forma particularmente grave e generalizada de desemprego que ocorre pelo desequilíbrio entre a oferta e a procura de competências de trabalho numa dada economia. É causado pelo facto da força de trabalho disponível não possuir as competências que as organizações procuram. Uma vez que as pessoas desempregadas necessitam dispender tempo e esforço para se ajustarem às necessidades do mercado de trabalho, o desemprego estrutural pode manter-se durante um período longo de tempo.
Por exemplo, se uma determinada indústria adoptou novas tecnologias nos seus processos de fabrico, substituindo processos manuais ou antiquados, pode acontecer que as competências dos trabalhadores se tornem obsoletas face aos novos processos e tecnologias. Nesse caso, provavelmente perderão os seus empregos e terão de se requalificar para poderem regressar ao mercado de trabalho.
Por vezes ocorre desemprego estrutural junto dos mais jovens e qualificados. Por razões relacionadas com a rigidez da legislação laboral e pelo facto de muitos jovens optarem pelas mesmas áreas de ensino, o acesso ao mercado de trabalho torna-se difícil.
DESEMPREGO CONJUNTURAL O desemprego conjuntural resulta, normalmente, de uma situação temporária. Quando um país enfrenta problemas económicos, aparece um abrandamento da produção industrial e agrícola, diminuição das vendas no comércio, e diminuição na prestação de serviços. Em resultado disto, surge a eliminação de muitos postos de trabalho e o consequente aumento do desemprego. Tais postos de trabalho perdidos durante a crise económica, tendem a ser novamente recuperados com o fim da crise.
Nos últimos anos o desemprego em Portugal vem aumentando muito rapidamente, situando-se nos 16/17%. A nossa vizinha Espanha, país desenvolvido, tem 26/27 % de desemprego ( superou 5 milhões de desempregados), em apenas um ano (entre fevereiro de 2012 e fevereiro de 2013),