desemprego

5286 palavras 22 páginas
1. Introdução
A questão da moeda única polariza toda a vida comunitária. Na Europa, dizia-se que todos os agentes económicos estavam à espera de que o EURO se torna-se realidade para depois tomarem decisões importantes noutros domínios – desde o alargamento da União Europeia a Leste, com a reforma institucional que ele implicou, e que até então permanecia adiada, até à sempre difícil revisão dos fundos comunitários após o fim do século.

A moeda é um mero instrumento que facilita as trocas entre as pessoas. As notas e moedas, bem como outras formas de efectuar pagamentos, como os cheques, as transferências ou cartões, não têm qualquer utilidade directa, e não servem como factor produtivo em qualquer produção. O que tem valor para as pessoas são as coisas que elas consomem, e a moeda funciona como um indicador do valor dessas coisas. A existência de uma moeda ou de moedas diferentes não altera o valor essencial das coisas e por isso não altera em nada o essencial da vida das pessoas. Os bens que consumimos, bem como os factores produtivos utilizados para produzir esses bens, continuam a ter o mesmo valor. Qualquer um de nós, no nosso trabalho vai continuar a produzir o mesmo, não sofrerá alterações directas pela alteração da moeda. Significa que, ao adoptarmos uma moeda única, com uma denominação diferente não vamos a partir desse momento ganhar o mesmo que um trabalhador idêntico na Alemanha ou França.

Apesar do valor das coisas não se alterar, existem benefícios concretos na adopção da moeda única. Contudo, algumas diferenças foram sentidas no período transitório, como o nascimento do EURO em 31 12 1998, a primeira inovação sentida pelas pessoas foi o terem de enfrentar uma nova escala de medida na avaliação monetária das coisas. Esta mudança implicou a passagem de uma escala de avaliação menos fina, pois a unidade de denominação mínima o cêntimo, é cerca do dobro da que então tínhamos – 1 escudo . Uma nova escala de medida implicou em muitos casos

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