Desemprego
Define-se desemprego como a situação das pessoas que podem e querem trabalhar, mas não conseguem encontrar um emprego.
Os economistas costumam assinalar diversas causas para o desemprego, as quais representam tipos distintos do fenômeno.
a) Desemprego Conjuntural, Cíclico ou Involuntário
É o tipo clássico estudado por Keynes. Ocorre nas fases descendentes do ciclo econômico, quando o Produto fica abaixo do nível de pleno emprego (hiato deflacionário – Demanda Agregada inferior à Oferta Agregada). O receituário keynesiano baseado nas políticas monetária e fiscal aplica-se a esta espécie de desemprego.
b) Desemprego Estrutural ou Tecnológico
Esta modalidade resulta de transformações na estrutura da economia. Uma parte expressa trabalhadores sem os requisitos técnicos ou educacionais necessários aos novos empregos (por exemplo, migrantes da área rural para a urbana, ou parcelas da população de baixa renda nos grandes centros, em que as empresas adotam tecnologias e métodos administrativos que requerem uma escolaridade mínima para serem acompanhadas pela força de trabalho). Outra parte refere-se a profissões e especialidades ultrapassadas pelas mudanças tecnológicas, tornando esses profissionais inúteis para os processos produtivos atuais. Este tipo de desemprego acentuou-se muito com as transformações tecnológicas e organizacionais das duas última décadas em todo o mundo, atingindo também o Brasil.
c) Desemprego Sazonal
Ocorre em função das variações no ritmo e na freqüência da atividade econômica em épocas típicas do ano. Nas áreas rurais, é uma situação bastante característica: durante o período de colheita, o emprego se expande, para se contrair em seguida. No meio urbano, o emprego no comércio durante o período das festas de