Desemprego Juvenil
A participação dos jovens de 15 a 24 no mercado de trabalho passou de 17,7% (33,5 milhões), em 2008, para 16,7% (32,9 milhões), em 2012.
É a fase mais critica tal período entre os 15 e os 24 anos. Justamente porque é esta a fase da vida que coincide com a conclusão de uma formação e a busca de uma vaga no mercado de trabalho.
E nós sabemos que a necessidade de uma colocação no mercado de trabalho atrapalha e desestimula a continuidade dos estudos. Causando assim um aumento no numero de evasão escolar.
Já que os jovens que trabalham enfrentam uma carga horária um pouco abusiva, colaborando também para o afastamento da disposição para a escola. Além do que, o rendimento recebido pelos jovens varia entre um e dois salários mínima sendo assim a falta de uma perspectiva profissional para os milhares de jovens brasileiros é um fato preponderante de desagregação social e de aumento da criminalidade. Baseados nestes dados, concluímos que é preciso analisar melhor a economia brasileira e gerar os empregos de que o país precisa.
E assim como ocorreu em termos populacionais, os jovens de 15 a 24 anos também recuam em sua participação no total dos ocupados, passando de 19,5%, em 2008 (17,3 milhões), para 17,6% (16,2 milhões), em 2012, com um expressivo decréscimo absoluto de 1,1 milhão.
Entretanto serio errôneo afirmar que tais dados indiquem que os jovens estão totalmente parados já que devida a sua não aceitação no mercado de trabalho por falta de experiência, os alguns jovens rejeitados por este mercado investem assim num aprofundamento dos seus conhecimentos ademais que dentro dessa taxa há também jovens que não se arriscaram nessa busca por um posto de trabalho sem antes certificar-se de atender as necessidades exigidas. O que adia de certa forma até mesmo a busca por emprego, e prolonga cada vez os estudos e as profissionalizações desses jovens, que nem sempre depois de tantas qualificações consegue uma vaga nessa disputa.