Desemprego de Keynes

A Grande Depressão foi um marco histórico no século XX e traz seus efeitos até os dias atuais. Ela se espalhou pelo mundo inteiro na época gerando crises políticas e altos índices de desemprego. Mas também surgiram muitos estudos sobre ela, para um entendimento mais amplo. Na década de 1940, uma consequência dos estudos da depressão foi a criação da Macroeconomia, que integrou temas como a teoria monetária e a teoria dos ciclos econômicos. A Grande Depressão também influenciou no surgimento da revolução keynesiana nas décadas de 1930 e 1940, os debates entre keynesianos e monetaristas nas décadas de 1950 e 1960, e até mesmo o surgimento da corrente de expectativas racionais na década de 1980. Digamos que a Grande Depressão foi usada como um laboratório para o teste de ideias dos pensadores econômicos.
A década de 1990, apesar de ter ocorrido algumas crises, elas ocorreram mais em países em desenvolvimento, em relação à Globalização Econômica. Autores acadêmicos importantes, passaram a tratar recentemente, a Grande Depressão como um marco histórico na economia que já tinha sido ultrapassado pelos conhecimento e ferramentas adquiridos ao longo dos anos.
Mas com a crise das hipotecas no Estados Unidos, houve um choque na economia mundial. Com o crash do mercado do subprime em 2007, os pensadores começaram a questionar as declarações sobre a Grande Depressão ter sido ultrapassada. Paul Krugman, ganhador do prêmio Nobel em economia em 2008 lançou um livro intitulado: “ O Retorno da Economia da Depressão”.
Houve diversas comparações do crash de 1929 com o crash de 2009, podendo gerar uma nova depressão. Diversos bancos de vários países tiveram prejuízos de bilhões de dólares. No entanto, os bancos centrais agiram rápido, cortando as taxas de juros e aumentando a linha de redesconto do setor financeiro, deixando a situação financeira mundial relativamente estável.
Em relação á comparação entre as duas crises, pode-se dizer que a crise atual não é uma depressão, pois