Desconstruindo Nova York

Desconstruindo Nova York

O processo de criação de Nova York começou com as alterações climáticas naturais do local, antes uma geleira, com o derretimento da neve as águas definiram os limites da ilha, tornando-a propícia para o mercado portuário.
No entanto estes limites não impediram a expansão da cidade, que aterrou diversos pontos com cais de pedras, entulho e até mesmo lixo, criando bases para a construção de imensos prédios e arranha céus.

Para controlar o crescimento rápido e desordenado da cidade foi desenvolvido um programa extremamente complexo para a tecnologia da época, que consistia na criação de uma grade que definiria a expansão da cidade. E nesta grade, posteriormente, foi criado o Central Park, que embora pareça ser natural foi totalmente desenvolvido pelo homem.
A terra que escolheram para ser o centro de Manhattan se quer era uma área rural na época. Mais de um milhão de carroças de terra foram tiradas por mais de três mil homens, moldando as áreas do parque.

Com um excelente trabalho de paisagismo associado à engenharia, hoje o Central Park é uma referência mundial

Diante da dificuldade do transporte em alguns pontos da ilha devido a existência de grandes montanhas surgiu a idéia da criação de um canal, e após oito anos este foi concluído. O custo do transporte de uma tonelada grãos da região dos lagos para a cidade de Nova York passou de cem para apenas seis dólares.

No século XIX quase 50 mil pessoas se descolavam para Nova York todos os dias. Para lidar com isto foi desenvolvido um dos projetos mais ambiciosos do século: a criação da Ponte do Brooklyn, a mais longa ponte suspensa da época.
Mas os trabalhadores que escavaram o fundo do rio para criarem as bases da ponte pagaram um alto preço pela evolução.
Isto porque tinham que trabalhar sobre intensa pressão atmosférica dentro de câmaras submersas, as chamadas ensecadeiras.
Muitos homens morreram.

Thomas Edson foi quem levou luz elétrica à cidade e a fez parecer