Descobertas foram usadas nas Guerras Mundiais
O século XX traz consigo o fardo das guerras, mas de 1914 a 1945, em exatamente trinta e um anos, a humanidade presenciou também uma revolução científica jamais vista. Ao mesmo tempo em que causaram uma enorme destruição no mundo, as duas grandes guerras trouxeram consigo o avanço científico e tecnológico.
Fazendo uma recapitulação dos eventos mais importantes no período da Primeira Guerra Mundial, salienta-se que nem tudo esteve associado a ações bélicas. Pode-se destacar a participação de Marie Curie, que trabalhou no serviço médico francês, montando e administrando serviços de radiologia. E também a função do sonar (por Watson Watt), que era a de detectar icebergs e não localizar submarinos inimigos.
Mas é preciso reconhecer que muitos desenvolvimentos tecnológicos desse período, como o da aviação, serviram para aprimorar a atividade militar. A necessidade de melhores máquinas fez com que cientistas fossem recrutados para desenvolver projetos de aeronaves, o que resultou em progresso da aerodinâmica, metalurgia e meteorologia.
No final de 1930, a Alemanha descobre a fissão nuclear e começam a pensar na bomba atômica. Um ano depois, o governo do Presidente Roosevelt dá início ao Projeto Manhathan e Enrico Fermi, físico italiano, coordenou a equipe que estudava a produção de plutônio. Juntou-se, portanto, os melhores físicos nucleares e deu-se início ao trabalho sigiloso que culmina, em 6 de agosto de 1945, com o lançamento da bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima.
Dois ramos do conhecimento tiveram um desenvolvimento acentuado na Segunda Guerra Mundial. O primeiro foi a produção e recepção de ondas sonoras e eletromagnéticas (sonares e radares), dando origem a novos equipamentos. O segundo ramo foi a energia nuclear, cuja descoberta praticamente coincidiu com o início das operações militares da bomba atômica.
Sabe-se, portanto, que a construção da primeira bomba dependeu da solução de problemas que