Descida aos facu
A DESCIDA AOS INFERNOS
No capitulo A Descida aos Infernos do Livro Londres e Paris do século XIX da autora Maria Stella Martins Bresciani graduada em História pela Universidade de São Paula começa a sua descrição da situação de Londres e Paris dos séculos passados usando a expressão dita por Shelly: ”o inferno é uma cidade semelhante a Londres” que cabe perfeitamente ao descrito em todo capítulo. Uma cidade amontoada de pessoas, casas, fábricas, em um contraste de abundância material e degradação humana.
A autora inicia citando o relato de Engels que diferente de outras pessoas não vê Londres com tom otimista, como uma grande cidade digna de respeito devido a grande revolução que gerou no mundo. Pelo contrário, as péssimas condições de vida dos cortiços em pleno centro da cidade com casas feitas de pranchas pregadas, edifícios de três a quatro andares construídos sem planejamento, o cheiro horrível da falta de saneamento básico, as ruas estreitas e principalmente a atomização das pessoas que pareciam em meio as multidões esquecidos da condição humana de sempre buscar a felicidade um dos outros já que a esperança estava perdida devido aos maus tratos que a sociedade dava a eles, a classe operária, que só foram considerados de forma civilizada apenas depois de muita luta.
Durante o texto é mostrado como a situação conhecida da área de East End começou a ganhar então com o tempo diversas opiniões. Entre elas a que “os distritos pobres são considerados terra incógnita e seus habitantes selavegens”, pessoa que por sua condição de vida eram consideradas. Também chamando atenção de vários empresários, cientistas e administradores a outras opiniões a partir desta, afirmam a teoria da degeneração urbana que diz que um homem operário da cidade não conseguiria mais se manter vivo quando chegasse aos seus 40 anos. O que já era de se esperar dada a situação vista por todos e que só depois de conclusões como estas foram capazes de começar a confirmar