Descartes
René Descartes, ou em latino, Renato Cartesius. Nasceu em La Haye, França em 1596, fazia parte de uma família aristocrata, era órfão de mãe e estudou em uma escola jesuíta (La Fleche). Formou-se em Direito, mas não exerceu e acabou por se alistar como voluntario militar no exercito de Mauricio de Nassau na Guerra dos 30 anos. Morou na Holanda por um tempo significativo e faleceu em Estocolmo onde era professor da Rainha Christine da Suécia em 1650, pouco antes de completar 54 anos. “Será que todas as coisas que já penetraram em minha mente não são mais verdadeiras do que as ilusões dos meus sonhos? Ou talvez, toda minha vida seja algum tipo de sonho, incluindo a crença de que tenho um corpo? Será que há um gênio maligno tentando me enganar de que o que penso ser realidade é ilusão? Poderia me levar a crer que pensar é não existir?” Na década do séc. XVII essas e centenas de outras perguntas faziam parte do método investigativo e do cotidiano de tal filosofo francês, chamado René Descartes Descartes foi muito influenciado pelas idéias de Galileu e pela amizade com o físico e matemático Holandês, Isaac Beeckman. Tomou do amigo o raciocínio simples e fácil que os geômetras empregam para chegar as suas mais difíceis demonstrações. E por ai saiu em busca de um novo sistema de conhecimento, um método único. “Penso, logo existo”, disse ele. E com um exercício da subjetividade e confiança plena na razão Descartes revolucionou o pensamento filosófico e cientifico que até então era subordinado a autoridades religiosas, a escolástica e aos lideres políticos (ditos escolhidos por Deus). Era contra as disputas religiosas que, convenhamos, reinavam na Europa, o filosofo ofereceu a razão. O subjetivismo de Descartes valorizou o sujeito cientifico guiou a caminhos objetivos para o rigor igualitariamente intelectual. Esse filósofo proporcionou a todos o caminho da verdade, sendo sua tese mais importante a de propor que cada um