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Segundo Hume, podemos imaginar as sensações ou ter de facto as sensações. Assim sendo, podemos dividir todas as percepções do espírito em duas categorias as quais se distinguem pela intensidade e pela vivacidade. As menos intensas e menos vivas são designadas por ideias. As outras, na opinião de Hume, não existe designação na nossa língua, bem como na maioria das outras línguas. Sendo assim, Hume designou-as por impressões.
A ideia da casualidade
Quando um evento provoca um outro evento, a maioria das pessoas pensa que estamos conscientes de uma conexão entre os dois que faz com que o segundo siga o primeiro.
Hume questionou esta crença, notando que se é óbvio que nos apercebemos de dois eventos, não temos necessariamente de aperceber uma conexão entre os dois. E como havemos nós de nos aperceber desta misteriosa conexão senão através da nossa percepção?
Hume negou que possamos fazer qualquer ideia de causalidade que não através do seguinte: Quando vemos que dois eventos sempre ocorrem conjuntamente, tendemos a criar uma expectativa de que quando o primeiro ocorre, o segundo seguirá.
Esta conjunção constante e a expectativa dela são tudo o que podemos saber da causalidade, e tudo o que a nossa ideia de causalidade pode inferir. Uma tal conceptualização rouba à causalidade a sua força e alguns humanos posteriores, como Bertrand Russell, desmentiram a noção de causalidade no geral como algo de parecido com a superstição.
Mas isto é uma violação do senso comum. O problema da causalidade: O que justifica a nossa crença numa conexão causal? Que tipo de conexão pode perceber? É um problema que não tem solução unânime. A perspectiva de Hume parece ser que nós temos uma crença na causalidade semelhante a um instinto, que se baseia no desenvolvimento dos hábitos na nossa mente. Uma crença que não pode ser eliminada mas que também não pode ser provada verdadeira por nenhum argumento, dedutivo ou indutivo, tal como na questão da nossa crença