Descartes

2780 palavras 12 páginas
1- Qual a razão que fez Descartes desenvolver o princípio da “dúvida hiperbólica”?
Pois ele colocou em dúvida tudo aquilo que ele tinha como certo até o momento. Pois tudo aquilo que ele acreditava até o momento que tinha tido como certo e verdadeiro tinha vindo dos sentidos ou por meio dos sentidos, e os sentidos podem acabar nos enganando.
2- Em que consiste esse princípio?
Consiste em querer encontrar os princípios fundamentais do conhecimento verdadeiro, analisando cada uma em particular , começando pelos sentidos que lhe deram até o momento tudo o de certo e verdadeiro que ele acreditava.
3- O fato de nossos sentidos nos enganar, prova que as coisas (objetos) não existem? Primeiro Argumento Cético
Esclarecidas essas questões preliminares, vejamos como Descartes procede. O que mais nos interessa aqui é como Descartes pode duvidar das crenças que adquiriu através de sua percepção. Ele esclarece:
"Tudo o que, até o presente, aceitei como mais verdadeiro e certo, fiquei sabendo pelos sentidos ou através deles. Mas posso provar que algumas vezes os sentidos me enganam, e que é sábio não confiar inteiramente em algo que já alguma vez nos enganou" . "Visto que os sentidos nos enganam algumas vezes, decidi supor que nada fosse como eles nos fazem imaginar".
Com esse primeiro argumento, Descartes vem a duvidar de seus sentidos e a considerar dúbio e suspeito tudo o que ficou sabendo através deles. Os sentidos, portanto, não são o fundamento absolutamente certo e indubitável que estava procurando. Parece não haver critério que nos permita distinguir uma percepção errônea de uma correta.
Descartes considera a objeção de que, embora algumas vezes nos enganemos acerca de coisas que percebemos há muito tempo, ou que percebemos de muita distância (ou seja, acerca de coisas distantes, no tempo ou no espaço), não poderíamos nos enganar acerca de impressões sensoriais, que estamos tendo no momento, de coisas próximas de nós.
Parece impossível duvidar

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