Descartes
O ser humano, por seu lado racional, busca incessantemente o conhecimento tentando encontrar possíveis respostas às questões e problemas do seu dia-a-dia. Aconteceu que em um dado momento histórico, as respostas oferecidas eram, muitas das vezes, explicadas de forma empirística pela própria falta de respostas nos primórdios da humanidade.
Porém certos questionamentos não podiam simplesmente ser dados como certo e inquestionáveis, seja por “sorte” ou espiritualismo, e aceitos como argumentos razoáveis. Foi quando o homem passou a questionar estas respostas e buscar explicações mais razoáveis, separando as emoções e crenças religiosas, o que em seguida passou a ser chamado de método. Foi justamente esse “trato”, proposto por René Descartes, foi o criador do método cartesiano, propôs quatro regras básicas capaz de conduzir o espírito a verdade. 1) Evidenciar – O objeto deve ser exposto com clareza e evidência; 2) Decompor – Deve dividir-se em tantas partes quantas forem necessárias; 3) Ordenar – Deve partir-se dos problemas mais simples para os mais complexos; 4) Revisar – Deve fazer verificações para certificar-se de que nada esteja errado. Descartes formula ainda os conceitos de res-cogita (pensamento) e res-extensa (matéria). Dessa forma Descartes separa o corpo da alma. Sua máxima é: “Penso, logo existo”, com isto foi dispensado às mais diversas questões que possibilitou uma revolução na maneira de pensar do homem, abrindo as portas do mundo para que seus fenômenos fossem exaustivamente estudados. Aos anos de 1600, o homem começa a mudar sua forma de raciocínio em um momento que dominava a visão sistemática do mundo chamada de "escolástica", pois, era o ensinado nas escolas e universidades e que se baseava em grande medida em antigos textos de Euclides, Aristóteles, Ptolomeu, dentre outros, visão que foi sendo gradualmente substituída por outra visão, a que costumamos chamar de "ciência moderna". A mais crucial diferença entre