Descartes
A necessidade de criar é tão inerente no ser humano como sua alma/ espírito e mente. Da mesma forma que aflora os sentimentos, idéias e atitudes emergem as criações. Criações estas que o homem concretiza pelas materializações de suas ações, obras e construções, que refletem seu contesto cultural, intelectual e social. Essas representações demonstram que o homem como individuo possui uma sensibilidade estética subjetiva do belo, que reflete as variações dos diferentes gostos das p essoas nas diferentes épocas e culturas. A arte é uma dessas representações, onde a criatividade artística demonstra que o homem pode perceber tanto a beleza exterior como a interior. De modo geral as grandes civilizações antigas estão ligadas a uma representação estética do sagrado, do místico. O povo egípcio não foge desta relação.
Por isso a arte egípcia esta intrinsecamente relacionada à simbologia mística da religião.
A partir das obras de Battistoni (1993), Carroggio (1995,96,97 ), Gombrich (1999) e
Kraube (2001) elaborou-se um texto sobre as principais características de alguns estilos artísticos a ser apresentado na seqüência.
ARTE EGÍPCIA – em torno de 3000 a.C.
O Egito é um país que se localiza a nordeste do continente Africano, banhado pelo rio
Nilo. País basicamente agrícola que se dividiu em 4 períodos: Antigo Império, Médio
Império, Novo Império e Baixo Império. Era composto por um povo politeísta, com uma sociedade teocrática, tendo como governante divinizado o Faraó - ultimo representante do deus Amom. Por acreditarem em uma vida do além -túmulo (imortalidade da alma) sua arte teve características próprias tendo toda sua representação artística girando em torno dos propósitos sagrados, da glorificação da divindade/faraó e sociedade, portanto é uma arte basicamente simbólica, de representação estilizada, abstrata, seriada e hierárquica representando as crenças coletivas, com a preocupação de transmitir uma
comunicação/