Desarticulação Romanas e migrações Germânicas
As crises vividas pelo Império Romano do Ocidente facilitaram as invasões por parte dos povos Germânicos. Segundo Perry Anderson autor do livro Passagem da antiguidade ao feudalismo, no primeiro contato entre Romanos e Germânicos, os Germânicos eram sedentários, desconheciam a propriedade privada e possuíam um modo de produção comunitário. Com a chegada com Romanos essa estrutura se modificou o comércio de produtos de luxo na fronteira se desenvolveu o que gerou uma estratificação interna dentro da tribo Germânica. O perigo nas zonas de fronteira Germânica cresceu à medida que a civilização Romana as alterou. A integração no mundo Romano de grande número de soldados e oficias teve efeitos sociais e ideológicos sobre o mundo germânico. O autor também divide as invasões em duas fases. A primeira fase teve início com a travessia do Reno por uma confederação informal de Suevos, Vândalos, e Alanos, em 410 os Visigodos saquearam Roma e duas décadas mais tarde os Vândalos tomaram Cartago. Em 480 estabeleceram em solo anteriormente romano o primeiro sistema de Estados Bárbaros. A diferença de nível entre as duas civilizações era ainda demasiada, nenhuma das tribos conhecia um Estado duradouro, todas tinham religiões pagãs ancestrais, poucos possuíam um sistema de propriedade articulado ou estabilizado. Os Visigodos, Burguinhões e Ostrogodos impuseram aos proprietários romanos o regime de hospitalitas (Onde os locais concediam aos hóspedes parte da terra lavrada). A evolução política dos povos germânicos depois das invasões confirmaram as transformações econômicas. Os povos germânicos eram convertidos ao Arianismo e a comunidade romana ao catolicismo ortodoxo, porém os dois credos conviviam pacificamente. O impacto econômico político e ideológico da primeira invasão foi relativamente limitado. O Estado bárbaro não durou muito, a expansão Franca expulsou os Visigodos da Gália, a expansão Bizantina esmagou os Vândalos da