desarticula o de syme

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE

DESARTICULAÇÃO DE SYME

GUARAPUAVA – PARANÁ
Anne Karoline Santos
Henrique Favero
Viviane Derhon

Trabalho apresentada na disciplina de Prótese, Órtese e Amputados, a ser entregue a Professora Patricia Tyski Suchow, para obtenção de nota parcial referente ao 1º semestre do curso de Fisioterapia.

Guarapuava-Pr

Desarticulação tíbio-társica (Syme) Professor de cirurgia da University of edingburgh, James Syme (1843) fez um relato conciso da sua operação descrita como “desarticulação da articulação do tornozelo, com preservação de um retalho do calcanhar, para permitir a sustentação de peso na extremidade do coto”. Esse tipo de desarticulação usualmente pode ser acarretado por patologias vasculares, processos traumáticos, anomalias congênitas, deformidades adquiridas ou quando amputações Transmetatarsianas, de Lisfranc ou de Chopart não são viáveis. A amputação de Syme possibilita que seja realizada sobre o coto uma descarga distal. Existe também a presença de espaço entre o coto e o solo, o que oportuniza uma protetização futura com um pé mecânico. Um ponto desvantajoso desse tipo de amputação é quando se diz respeito a cosmética, em virtude do grande volume encontrado na região distal. A deambulação sem prótese é possível, mas haverá claudicação devido à discrepância de membros, podendo ocasionar outras disfunções musculoesqueléticas. Essa amputação é executada com a desarticulação Tibiotársica e seguidamente com uma secção óssea logo abaixo dos maléolos lateral e medial, preservando a sindesmose tibiofibular. De acordo com KOTTKE E LEHMANN(1994) o corte supra-articular na amputação de Syme não deve ser realizado perpendicular ao eixo longo da tíbia, mas paralelo ao solo para que quando o paciente fique em apoio bi podal possa acomodar uma superfície plana para descarga de peso. Os nervos são tracionados e seccionados buscando uma retração