desamparo aprendido
O desamparo aprendido e resignação passiva que um animal ou humano aprende quando é incapaz de evitar eventos adversos repetidos. Pioneiro neste experimento é o professor Martin Seligman, que realizou sua pesquisa com seus próprios cães, e foi sua pesquisa sobre depressão na década de 1970 que deu origem à teoria do desamparo aprendido. Experimentos indicam a associação do desamparo aprendido como a depressão, e isso causa controvérsia na psicologia comportamental a respeito da relação do desamparo aprendido com doenças mentais. Mas as pesquisas deixam claro a importância do conceito do desamparo aprendido para o tratamento comportamental das doenças mentais. O desamparo aprendido remete para dificuldade de aprendizagem encontrada em indivíduos previamente expostos a estímulos avessos incontroláveis.
Desamparo Aprendido
Estado de motivação e fracasso em agir após exposição a eventos ou estímulos desagradáveis sobre os quais o indivíduo não tem controle (p. ex., ruído, aglomeração). Os indivíduos aprendem que eles não podem controlar seu ambiente, e isso pode levá-los a fracassar no uso de quaisquer opções de controle que estejam disponíveis. Por exemplo, animais expostos a choques elétricos inevitáveis podem mais tarde fracassar em aprender a fugir desses choques em situações em que há uma fuga possível. De acordo com a Teoria do desamparo, o desamparo aprendido é um fator de risco para depressão. (Dicionário APA, artmed 2010, p 269)
Um conhecido experimento realizado em 1965 pelo psicólogo Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia pode servir de exemplo para explicar a definição. O experimento é simples e para realizá-lo ele utilizou como cobaias seus próprios cães.
Embora o experimento pareça um pouco agressivo, pode-se afirmar que foi, na verdade inofensivo, e não causou nenhum mal aos cães.
Seligman fez o seguinte: separou os cães em dois grupos. Um dos grupos foi colocado em uma jaula na qual o chão estava