Desafios e idealizações dos professores de química da rede pública para dinamizar suas práticas educativas
Francisco Araújo de Sousa*; Geicyele Sousa Silva*, Samoel Rodrigues da Silva e Waltevan Bezerra dos Santos*.
Resumo: Estudos apontam que o ensino de química aplicado atualmente nas escolas ainda é, em muitas situações, focado na memorização de fórmulas e conceitos, a metodologia utilizada pelos professores ainda é tradicional e não desperta a curiosidade e o interesse dos alunos pela ciência. Com base nessa assertiva, o presente artigo teve como finalidade analisar a percepção de 08 (oito) docentes de 03 (três) escolas públicas de Picos-PI sobre a importância de utilizar metodologias alternativas e inovadoras no ensino de química, bem como se tais professores utilizam dessas metodologias. Objetivou-se também identificar quais os principais desafios encontrados pelos respectivos professores para dinamizar suas práticas metodológicas através de recursos didáticos disponíveis na Instituição em que estes atuam. A base teórica desse estudo encontra-se em Albuquerque, Arroio e Trevisan. Os resultados apontam que há uma preocupação por parte dos professores em articular os métodos de ensino, sendo que as suas falas contemplam um discurso mais avançado, denotando conhecimentos de abordagens mais progressistas, mas na prática desenvolvem um ensino com características tradicionais, centrado no eixo de transmissão-assimilação dos conteúdos.
Palavras-chave: ensino de química, metodologia, percepção docente.
1 Introdução
O ensino de química aplicado atualmente nas escolas ainda é, em muitas situações, constantemente mecânico, a metodologia utilizada é tradicional e “antiquada” usada por alguns professores não desperta a curiosidade e o interesse dos alunos pela ciência. As aulas exclusivamente expositivas tornam-se um momento cansativo, acabando por desmotivar o aluno a participar e interagir delas, transformando-os em simples espectadores do