Desafio de dep. pes. e profissional
Na era pós-industrial, a capacidade física do homem foi substituída pelas máquinas, e parte da sua capacidade mental, como a memória pôde ser ajudada pelos sistemas informatizados, com milhões de cálculos sendo feitos e refeitos a cada segundo.
Uma vez que as máquinas podem fazer o trabalho “braçal”, foram atribuídos ao homem novos papéis: o de criação, e não de repetição de tarefas, o de iniciativa, e não de passividade, o de flexibilidade, e não de rigidez, e o de ética na convivência.
A tecnologia aplicada ao cotidiano facilita nossa vida, porém cria um embate entre criatura e criador, entre as novas tecnologias e o ser humano.
As mudanças organizacionais surgem em um ritmo cada vez mais acelerado e não há como fugir ou fingir que elas não nos afetarão. Afinal, com a Globalização o que hoje é considerado inovador daqui a uma semana pode ser visto como ultrapassado. Essa realidade exige tanto das empresas quanto dos profissionais a capacidade de se adaptar ao novo e vencer a conhecida "zona de conforto", afinal quem fica estático não sobreviverá à competitividade. Diante das inovações, é inevitável o surgimento do impacto e da resistência. Mudar não é fácil para o ser humano e o que fará que o processo seja ou não tão impactante será justamente o momento que os indivíduos vivem na vida pessoal e profissional.
Mas, será que as mudanças são obrigatoriamente negativas? Existem ações que podem ser adotadas pela área de Recursos Humanos que façam as pessoas aceitarem as transformações e ao mesmo tempo aproveitarem a oportunidade para se desenvolverem?
Ameaça e oportunidade são duas faces da mesma moeda, enquanto uma repousa ao seu lado a outra vem recebê-lo ao amanhecer. Talvez procurar entender o lado da oportunidade como o chamamento ao desafio e o caminho da esperança futura e, o lado da ameaça como estímulo para gerar velocidade e o impulso para dimensionar riscos e prosseguir com maior segurança possa ser uma maneira saudável de conviver com essa