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Os primeiros trabalhos desenvolvidos no âmbito do estudo do comportamento coletivo situam-se no quadro da psicologia social e dedicam-se ao comportamento das multidões, focalizando as questões da desorganização e da emoção. Gustave Le Bon com a sua obra La Psychologie des Foules (Psicologia das Massas, 1895) foi pioneiro neste domínio.
O comportamento coletivo não se refere ao comportamento da vida quotidiana e difere deste nomeadamente pela ausência de rotina e por não se basear em normas permanentes nem em relações sociais estabelecidas.
Em termos abreviados, comportamento coletivo pode referir-se ao comportamento de resolução de conflitos em grupo, ao comportamento em contexto de multidão, a fenómenos de massa, a públicos concretos ou a movimentos sociais. Nesta perspetiva, é possível existir comportamento coletivo entre pessoas que não estão na proximidade imediata umas das outras. É disso exemplo o rumor.
Podemos classificar as teorias explicativas do comportamento coletivo em três tipos: teorias do contágio, de que é exemplo a obra de Gustave Le Bon, baseadas na rápida comunicação e na aceitação acrítica de liderança; teorias da convergência, baseadas na ideia de uma partilha de predisposições; e as teorias das normas emergentes, que encaram o comportamento coletivo como um comportamento que emerge em situações especiais mas que é ainda assim regulado por normas sociais.
Mais tarde, os estudos do comportamento coletivo estenderam-se a outros fenómenos, como, por exemplo, o da moda ou o da motivação nas organizações. ver definição de comportamento...
A desigualdade social refere-se a processos relacionais na sociedade que têm o efeito de limitar ou prejudicar o status de um determinado grupo, classe ou círculo social. As áreas de desigualdade social incluem o acesso aos direitos de voto, a liberdade de expressão e de reunião, a extensão dos direitos de propriedade e de acesso à educação, saúde, habitação de