Dermato Funcional
Classificação do linfedema: Dependendo da causa o linfedema pode ser primário ou secundário. Nos linfedemas primários ocorrem quando há uma alteração congénita do desenvolvimento dos vasos e ou gânglios linfáticos ou quando ocorre obstrução por etiologia desconhecida. Nos linfedemas secundários, ocorre uma disfunção sobre um tecido linfático sem alterações congénitas devida a uma causa externa, os mais frequentes são os pós-cirúrgicos e pós-radioterápicos. Também parasitas e tumores podem provocar linfedema. O linfedema também pode ser classificado quanto a sua intensidade.
- Grau I: edema que se instala após atividade física ou ao final do dia e melhora espontaneamente. Ocorre em decorrência de um pequeno aumento de linfa intersticial e alguma estase nos vasos linfáticos;
- Grau II: o edema não é reversível espontaneamente mas pode ser controlado com terapêuticas apropriadas. Aumento da consistência da pele, decorrente à instalação de fibrose no espaço intersticial. O fluxo linfático encontra-se mais lento, havendo certo grau de estagnação da linfa em coletores e capilares.
- Grau III: edemas são irreversíveis e mais graves. A grande estagnação da linfa nos vasos e capilares conduz a um elevado grau de fibrose linfostática. Possuem alterações de pele importantes, tornando-se vulneráveis a erisipelas, eczemas, papilomatoses e fistulas linfáticas;
- Grau IV: edemas em fase muito avançada, resultado da total falência do sistema linfático. São as chamadas elefantíases, sendo irreversíveis e apresentam complicações como papilomatose, queratoses, fistulas linfáticas ou mesmo angiomas.
Os sinais e sintomas do linfedema podem incluir: sensação de peso ou tensão no membro;dor aguda;