depressão

Introdução:

Na atualidade vivemos uma espécie de ‘’ditadura da alegria’’, como se ficar triste fosse proibido. O padrão social espera que estejamos felizes e sorridentes o tempo todo! Por isso os remédios antidepressivos fazem tanto sucesso. A palavra depressão acabou sendo banalizada com o passar dos anos, chamamos tanta coisa de depressão que já nem sabemos direito o que ela é.
A depressão é, reconhecida como um problema de saúde pública. É um dos processos patológicos com maior freqüência na atenção primária médica, com (cerca de 10% de todas as novas consultas). Afeta a população em geral e interfere modo decisivo e intenso na vida pessoal, profissional, social e econômica dos portadores devido a sintomas como , fadiga ou perda de energia, sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada, indecisão ou capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se e pensamentos de morte recorrentes . É potencialmente letal, pois, em casos graves, existe o risco contínuo de suicídio. Muitas pessoas sofrem em silêncio.
A forma mais comum de transtorno afetivo é a depressão . Podemos destacar alguns tipos de depressão descritos na literatura: transtorno depressivo maior, distimia, depressão integrante do transtorno bipolar I e II e depressão, como parte da ciclotimia. Os tipos mais comuns são o transtorno depressivo maior e o transtorno bipolar I.
Estudo de Caso :
Autores: 1- André Luiz C. Netto -2- Thaís Simões- 3- Gabriela Serfaty
1. Médico psiquiatra, com Residência na especialidade no HUPE/UERJ.
2. Médica psiquiatra, com Curso de Especialização na especialidade na FCM/UERJ.
3. Médica Residente de Psiquiatria do HUPE/UERJ.

ANAMNESE
IDENTIFICAÇÃO: L.A.F., 30 anos, masculino, branco, viúvo, natural do Rio de Janeiro, estudante de nível superior e trabalhador da área de saúde, em nível técnico.
MOTIVO DA CONSULTA: "Não tenho mais vontade de viver.''
História da doença atual:
L.A.F compareceu à consulta psiquiátrica relatando estar se sentindo desanimado,